Um homem sozinho no caminho...
Sem rosto para o identificar;
Sem passado... Ou futuro a o esperar,
Apenas mais um sem destino?
Sem memórias de menino...
Vivendo sempre a vagar.
Forja seu próprio destino,
Preso! Em um eterno questionar.
Da vida, apenas um excluído.
Não podo o fúnebre descanso esperar.
Só a dor por lhe acompanhar,
Pergunta... "Tenho eu vivido?"
Como tantos neste mundo mesquinho;
Desejando um sol que possa brilhar.
Igual, igual... Parecido!
Mais uma alma a se definhar.
Da ganância desfruta o exílio,
De tudo que podia desejar.
Escravo de um demônio milenar,
Que devora secesso obtido.
Morre! Sem lágrima, se quer um pingo...
De pranto a derramar.
Vai! Sem jamais ter sido provido,
Da liberdade de sofrer ou de se alegrar.
by Calado
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