Apenas acordei um dia. Enfim...
Não escuto mais pulsar de coração,
Somente triste sonata, ou canção,
Amores que perecem...
Que não mereço, esquecem-me;
Não basta apenas o que sou!
Não importa-me mais esta dor,
De espinhos de flores não minhas...
Alma morta por incurável ferida.
Não possuo memórias de mim...
Não me recordo de ouvir "sim".
Nem se quer recordo segurar tua mão.
Apenas portas fechadas... "não's, não's"
Canções que perecem...
Memória que morre, se esquece;
Não me lembro quem sou.
Tenho apenas várias coisas sem valor.
Histórias... Que não são minhas,
Pessoas mortas, outras feridas.
Perdoe-me, não lembro que escrevi....
Nem ao menos, lembro de Ti!
Sou apenas uma breve ilusão,
Que nada possui em mão.
Imagem que perece...
Amante que morre, logo se esquecem!
Não existe o que sou.
Forjo e suporto a minha dor,
De viver vidas que não minhas,
Tornam-me real, enquanto crio esta ferida.
by Calado
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