Citações

- William Shakespeare

domingo, 28 de março de 2010

O menino

 

Oh poeta! Bem sabes sobre tristeza e desamor!
Mas tanto tu como a lua que adoro, não me conhecem...
Que tenho outra visão do que vocês aqui chamam de amor.
Penso e idealizo as coisas diferentes do acontecem!

E tu Lua...   Que de mim está a se esconder, tenho medo.
Tanto mal me fizeram, pensei que serias aquela a me fazer o bem!
Mas outra vez, eu me encontro abandonado, destinado ao desapego...
E tento apenas juntar os pedaços de meu coração, e seguir além!

Temos coisas tão diferentes que...   Acho que pode se encaixar.
Como um enigma antigo que pode ser solucionado!
Mas tens a mente e a luz de formas diferentes a brilhar.
Está foi a razão de meu encanto, e de ser amaldiçoado!

Mas sou apenas um menino pela lua apaixonado...
Acostumado com a dor e com a decepção, fingindo sorrir!
E bem sei que por maldição desconhecida estou fadado
A ter meus dias repetidos, infelizes, esperando minha hora de partir!

 

 

by Calado

sexta-feira, 26 de março de 2010

Blue’s song

 

Quarto escuro onde minha tristeza...
Está a soar como um sino negro!
Por mais uma vez eu me encontro,
No mesmo quadro...
Mesmo dilema...
Eu sinceramente não entendo,
Porque a vida conspira contra mim!

Por acaso serei eu indigno?
Ou o pior de todos os homens...
Que existe na face da terra?

Questiono-me sobre tudo.
Se isso por acaso é castigo...
Se estou a pagar algo que fiz...
Eu não sei!
Apenas vejo minhas lágrimas.
Caírem e se espalharem em meu rosto!

 

 

by Calado

Meu sofrer

 

Eu um momento de euforia...
Eu senti aquele vazio!
Que espantou a momentânea alegria,
Que por um instante afastou meu frio!

Só de pensar em não te ter...
Vem-me um rio de lágrimas aos olhos!
E ter que pensar em muitas vezes te ver,
Desse modo um homem pior do que todos!

Agora, pois, há dias que são feitos de lamento!
Aumentando minha dor e tamanho desalento,
Trazendo-me novamente o vazio!

Todo dia tenho que dizer um novo adeus a Ti!
Peço que imagine como seria viver assim...
Agora em diante este sou eu!

 

 

by Calado

quarta-feira, 24 de março de 2010

Chamado à escuridão

 

Abandonando toda a bondade.
Sigo meu caminho para a escuridão!
Aceitando minha triste verdade,
Negando meus sentimentos e coração!

Sei que não farei falta de modo algum,
Voarei com minhas asas negras!
Irei à direção de lugar nenhum.
Ore eu criarei minhas próprias regras!

Deixarei de sentir a dor da carne,
Para sentir a dor do espírito...
Quem me procurar saberá a verdade!
Verá que não passo de um espinho.

Isso acontece ao juntar tristezas,
Resultado de lagrimas que não caíram!
Agora guardarei minhas fraquezas,
Pois como os meu medos, agora nada significam!

 

by Calado

Gárgula

 

Está preste a acordar novamente...
A criatura da noite que há em mim!

Eu tinha esquecido que sou diferente...
Não lembrava da essência real da tristeza!

Eu posso sentir meu coração que está quente...
Voltar a ser frio e duro como pedra, como sempre foi!

Estou preste a ser novamente o que sou...
Algo que deixei de lado pelas pessoas que me cercam!

Eu voltarei a ser só e triste como sempre fui...
Isso nunca foi problema para mim, nem nunca será!

As pessoas fingem te entender...
Mas na realidade nem se importam com você!

Então mais uma vez abrirei minhas asas negras...
Mais uma vez...  Eu voarei pela noite da lua solitária!

Eu sei que eu reprimi o verdadeiro eu, aquilo que sou...
E agora ele sairá novamente, me manter em guarda contra tudo!

Eu serei aquele de pedra durante o dia...
E que acorda e vira carne durante a noite!

Como que por uma maldição que foi lançada...
Fadado a voar pela noite, em busca de uma razão pra viver!

Pois tudo me abandona, e me machuca...
O sol tem queimado meus olhos noturnos, sinto medo!

Eu preciso muito estar só novamente...
Sentir a solidão e o terror do frio da noite me envolverem!

Ver a lua brilhar cor de sangue para mim...
Enquanto abro minhas asas negras e adentro a noite.
Em meu triste revoar!

 

 

by Calado

terça-feira, 23 de março de 2010

Silencio e Escuridão

 

A partir de hoje...
Só o silêncio...
E a sensação de escuridão!
Já não há razões...
Como a um ano atrás...
Eu hei de calar-me novamente!

Na realidade...
Os sons que até hoje saíram...
Eram ilusões para enganar a mim mesmo!
Eu sempre desejei calar-me...
Não desperdiçar meu tempo...
Pessoas que não merecem, não há quem mereça!

Criaturas da noite...
Estas me rodeiem novamente...
Perturbem meus sonhos para que eu me afaste!
Tornem-me diferente...
Assim como outrora...
Onde quase ninguém ouvia minha voz!

Eu quero caminhar só...
Tendo apenas a solidão...
Companheira que nunca me abandonou!
Quero sentir o brilho frio...
Que a lua com seu manto traz...
E sempre o trouxe sobre mim, noite de horror!

Onde a tristeza era a canção...
Melodia mais doce que eu ouvia...
Que embalava meus sonhos de um futuro incerto!
Desviando-me do mundo dos homens...
Desviando-me da falsa alegria...
Fazendo com que o medo em mostra a triste verdade!

A partir de hoje...
Somente silêncio...
E a sensação de escuridão!
Já não há razões...
Como a um ano atrás...
Eu hei de calar-me novamente!

 

 

by Calado

Maldição

 

Como pode alguém tão só...  Assim como eu!
Falar de amor, amar.
Amaldiçoado pela noite...
Encantado pela luz da lua...
Solitário!
Rastejando e chorando...
Em busca de sentimentos verdadeiros.
Em busca de alguém que não conheço.
Espero...
Ao menos tento ser paciente...
Ou disfarçar minha agonia!
Como um Arlequim triste,
Que se esconde atrás de sua máscara feliz!

As dores e decepções que constantemente passo... 
Estas aumentam a angustia...
Que na minha busca!
Abandonado...
Não há mais companhia alguma!
Se quer...
Um ombro amigo.
Só encontro portas fechadas.
Só encontro desprezo e rejeição!
Agonizando...
Como que diversas agulhadas...
Fossem desferidas a meu frágil coração!
Eu vivo na dor...  Vivo da dor...
Precisando de alguma cura.

Estando cercado por muitos... 
Que até dizem entender meu sofrimento!
Não...  Não...
Ninguém me compreende!
Sou uma alma solitária e amaldiçoada!
Desprovido...
De qualquer sorte ou benção.
Tudo que tenho, mérito meu!
Luta... Dor... Esforço...
Nada é me dado de graça...
Sem que eu tenha que sofrer para o receber!
Nem ao menos amor...
Algo que nunca recebi...  E nunca ei de receber!
Mais um dos rejeitados, amaldiçoados pela paixão!

  

 

by Calado

Longa canção de mais um desamor

 

Doce canção proferida por lábios amargos...
Um momento de reflexão, caminhos trilhados.
Meus caminhos e os teus se chocaram...
Mas apenas gerou dor e amargura!

Lágrima triste escorre de olhos que parecem sorrir...
Sentimentos que parecem explodir em mim!
Se chorar é tudo que posso fazer agora...
Não irei me deter...  Mas irei te esquecer!

Lua em um céu negro estralado que parece chorar...
Quietude e ansiedade travam batalha no meu pensar!
Sensato nunca fui, levado pelas emoções...
Rejeitado e magoado, destino certo e constante.

Doce canção proferida por lábios amargos...
Lágrima triste que mais parece um fardo...
Esquecer-te...  Minha única saída!
Levantar-me...  Mascarar minha ferida!

Acorde triste que pela noite está a soar...
Assim é minha vida...   Tristeza, prantear!
Eu não me conformo, mas fraco sou...
Não há nada...  Nada que eu possa fazer!

Mãos atadas a um destino cruel e de dor...
Onde não sei o que será de mim e do meu amor!
Eu gostaria apenas de descansar...
Em cima...  Ou abaixo da terra!

Libertação que não chega a um pobre coração...
Que clama por amor e pouco de compreensão!
Desejando abraços e beijos de amor...
Ansiando pela costela perdida ao nascer!

Vida solitária vivendo a esperar o seu fim...
Onde não há mais esperança nem algo a acreditar enfim!
Apenas uma vida vazia e triste...
Apenas um olhar vazio...  Coração frio, morto por dentro!

     

   

by Calado

domingo, 21 de março de 2010

VII

 

Mais uma vez enxugo lágrimas,
Tão amargas quanto às de outrora!
Despertando dores e lastimas...
Que são difíceis de agüentar agora.

Ao menos um ombro amigo,
Isso se quer eu tenho.
Não posso partilhar tudo vivido,
Mas ainda sim escrever, eu tento.

Sinto-me o mais detestado!
Desprovido de amparo ou abrigo...
Como se tudo fosse contra mim.

Sei que quando nasci...
Uma estrela negra brilhou!
Amaldiçoado por seu brilho sou.

by Calado

Cavaleiro Negro

 

I

Mas de toda forma...
Vai ser mais difícil prosseguir agora
Da mesma forma que ela esse armadura dela...
A minha geralmente se levanta agora!

Cavaleiros negros não vencem batalhas,
Eles apenas seguem o destino que a vida traz!
Para que se luta quando perdida está a batalha?
Se o que o aguarda são morte e a lança voraz!

Quais as lágrimas mais amargas?
Aquelas da batalha não travada...
Onde perder traz as lagrimas!

Ou aquela que se luta ate o fim e se perde!
Onde se enxerga o fim de perto...
E você é capaz de escutar seu ultimo suspiro!

II

Da mesma forma vivo eu...
Com uma armadura negra em meu peito!
Sempre a sangrar de batalhas anteriores,
Arrependendo-me do não tenho feito!

Pois há muito...  Abandonei minha espada!
Em verdade, sempre acabo abandonado...
Apenas a armadura e um triste destino na estrada.
Como se os deuses estivessem me castigando!

Cavaleiros negros não vencem batalhas,
Eles apenas sofrem o que tem de sofrer!
E disfarçam as feridas que lhe são causadas!

Nem ao menos o luar eu posso ter!
Somente a companhia da dama da noite...
Destinado...  Abandonado...  mais um triste ser a vagar!



by Calado

IV Soneto

 

Durante pleno dia...
Preso! A meus pensamentos...
Noturnos. Coisa que não imaginava,
Alguém ter tal sofrimento!

Ao som de tristes sinfonias...
Regendo todo meu movimento!
Que me trazem melancolia,
Aumentando o meu lamento!

Como que com os olhos vendados.
Impedido de enxergar o Sol...
Sinto um frio estranho em mim!

Longe do calor de um amor...
Longe do abraço de paixão...
Vivendo a noite dentro de meu... Coração!

.

.

by Calado

Durante a noite…

 

Noite adentro, qual morcego a voar,
Posso ouvir meus pensamentos...
Sempre contrários ao meu coração.
Indeciso? Confuso? Desnorteado?

Como poderia eu abandonado...
Deixar meu coração falar?
Que em constante conflito com a mente,
Faz minha razão se desviar!

Noite adentro...
Esperando o passar do tempo...

Esperando o desfecho dessa paixão.
Seguro uma lágrima...
Em um instante...
De quem um dia prometeu não chorar,
De quem um dia prometeu não amar!

Perco meu sono...
Perco o brilho no olhar...

Pois tenho pensado tanto em Ti.
Desacredito de minhas forças.
Será que posso continuar?
Tenho me esforçado para dar-te meu coração!
Tenho me esforçado para ter teu coração!

Tenho estado preocupado...
Contigo...
Comigo...

Tenho perdido algumas noites!
Tenho dado asas a minha esperança...
Ainda que abutres me afastem de ti.
Tenho a fé de uma criança!

Eu não posso evitar o meu olhar ao te encontrar!
Eu não posso evitar o que sinto ao teu lado!
Noite adentro...  Qual morcego a voar...
Eu apenas sinto a grande vontade de te encontrar!

Tocar tua pele branca como a neve...
Sentir teus lábios rosados...
Olhar dentro de teus lindos olhos...
(Como sempre faço)
Ver o teu olhar sarcástico e brincalhão.
Acidentalmente segurar tua mão...
Tentar em verdade mostra este eu,
Que mui bem vi que conheces!

E em um momento, quebrando o muro entre nós!
Deixando de lado minha timidez e tua formalidade...
Ver acontecer o desejado beijo,

Onde creio eu, que daria inicio a nossa história!

Noite adentro...
Esses são os sonhos que tenho.
Sonhos que...  Sem você não serão reais!
Que constroem a esperança que retenho.

by Calado

sábado, 20 de março de 2010

Minha vida sob o luar

 

Noites de luar...
Pertencem aos violeiros e poetas,
Aqueles que são esquecidos pelo dia!

Noites de luar...
Também me trazem a beleza de teus olhos.
Sentes quão encantado por olhar teu posso estar?

E esse teu olhar...
Sempre me traz paz, e uma emoção singular!
Algo que me torna bobo quando ao seu lado!

Esse teu olhar...
Eu bem que gostaria de decifrá-lo!
De entender o que pensas a respeito de mim!

Eu já sei...
Que és capaz de me enxergar, quando nem eu posso!
De conhecer o que eu sou...  O que posso ser...

Eu já sei...
Que pode parecer besteira, mas te quero e podes não saber!
Mas talvez...  Meu olhar te faça perceber!

Noites de luar...
Lembram-me a solidão, que passo a cada dia!
Mostram-me o quão sozinho tenho estado!

Mas apesar do medo...
Eu quero ter coragem de me lançar a Ti!
E quero nem que seja apenas abraçar-te!

E apesar deste luar...
Triste, frio, que me percegue.
Essa tristeza tem me servido de sustento!

A luz da lua...
tenho me entrega a dor e a alegria,
Escrito mil versos... Revelar-te do meu universo!

E o que tenho desejado...
Que a lua te traga para mim, como um brisa noturna.
Com toda tua beleza e melodia, Que acalmam minha alma insegura!

É assim minha vida abaixo do luar...
De paixão em paixão, buscando desejos de amor e amar.
Esperando cada segundo de ti, em teu braços repousar!

by Calado

Morto pela paixão

 

Eu já morri muitas vezes...
Algumas outras me mataram...
Rendido por sentimentos,
Emoções e desejos que terminaram!
Pouco a pouco, dei me conta que...
Já não restava muito de mim!
E que o havia de estar de pé...
Este já não era eu mesmo,
Estranho sem paradeiro ou fim.

Várias vezes eu vi meu coração...
Por muitos amores e paixões ser dilacerado!
Carente, apenas a procurar um abraço,
Pelas quedas que a vida traz, machucado!
Ingênuo a sonhar com esperança,
Sustentando a fé no amor e na paixão...
Batendo com o rosto em muros...
Dei me conta que sou apenas uma criança!

Ora! Não é por acaso que assim sou chamado?
Eu bem sei que você pode me entender!
Percebes minhas mascaras e disfarces...
Como poderia eu não me render?
Eu sei que pareço bobo ao seu lado.
Perdoe-me! Apenas estou apaixonado!

Dize-me então...  Se por mim te apaixonares?
Por acaso tua visão mudara? Sobre a paixão...
Será que o teu pensamento racional mudará?
Confesso, mesmo que mudes. Tenho medo!
De machucar outra vez meu coração...
De decepcionar-te... Tornar novamente a morrer!

 

by Calado

sexta-feira, 19 de março de 2010

Durante essa noite


Durante essa noite...
Os sonhos que terei, as palavras que direi...
Como se eu soubesse o que estou fazendo.
De tudo que eu espero e anseio...
Para mim...
Para você...
Um futuro que eu não conheço!
Ao ponto que me desconheço, e estranho...
O que faço, o que escrevo, o que respiro.

Cada dia tem sido “um dia” e nada mais,
De esperar por você...
E de não haver uma esperança concreta.
Dias de batalha interna e externa...
Para mim...
E ninguém mais vê.
Só Deus e os anjos do céu a me contemplar!
Teatro de vida real.  Assim eu me vejo...
Na roleta russa, está em jogo meu coração!

Durante essa noite...
A espera é mais longa, do que era antes!
Em meio a minha confusão e infantilidade,
Como um menino bobo e apaixonado...
Sei o que pensas da paixão.
Não acreditas no amor.
Eu te pediria uma chance, apenas isso!
Mas pelo medo paralisado, embriagado...
Com o terror que vem da resposta a receber!

Perdido dentro de mim...
Dentro dos sentimentos que alimento...
Entre a esperança e a tristeza que existem!
Um apaixonado, equivocado quanto ao amor.
Sobre mim...
Sobre você...
Como um morcego a voar durante o dia!
Sem esperar ver o caminho a sua frente...
Assim, eu sigo... Entre a felicidade e a tristeza!

Durante essa noite...
A lua será a minha única companhia e amiga!
Cobrindo-me com o manto de estrelar a brilhar...
Embalando o sono que traz meus sonhos...
Sonhos de viver...
Viver com você...
Sonhos que me fazem querer ao teu lado estar!
Que me fazem quer teu olhar decifrar!
Que trazem o desejo que hoje tenho de te abraçar!


by Calado

Sina

 

De tristeza em tristeza, assim eu tenho me criado.
Alimentando-me de cada desamor e decepção...
Sempre fui o tristonho, sentimental, amargurado.
Aquele que os olhares vem com desprezo e rejeição!

E assim, foi se construindo tudo que hoje eu me tornei,
Alguém ligeiramente fingido, para esconder sua sensibilidade.
E se algum dia eu irei mudar, isso eu ainda não sei!
Sei que me escondo nas sombras, para escapar da maldade.

Eu não tenho certeza...  Mas creio que você pode ver.
Dentro de meu olhar, quase que certeza que podes perceber...
O quão fraco e amedrontado sou, tão fácil de machucar!

Eu apenas desejo um amor, um breve e caloso abraço,
Mesmo assim, eu consigo conviver com a tristeza...
Fazendo minhas caras de guerreiro, para esconder a fraqueza!

by Calado

O silencio, eu e você

 

Em um lugar silencioso e sereno...
Onde pensamentos são mais que apenas eles,
Eu penso em Ti!
Eu penso em estar ao seu lado...
Segurar tua mão...
E abraçar...   E abraçar...  Girar-te!
E dia já...
O que houve ontem...  Passou...
Marcou...  Deixou-me feliz!
Anjo!

Assim eu gostaria de chamar-te!
Mas...  Meu medroso coração...
Se assim ele pudesse fazer,
Ou apenas deixar-me o fazer!
Medo... Insegurança... Paixão e carinho!
É o que sinto...
Em meio a serenidade deste local,
Onde...
A minha mente só busca a ti,
E suplica a Deus por estar,
Estar ao teu lado!

Ao menos consigo reconhecer-me,
Ou fazer sentido a mim mesmo.
Sinto que preciso...
Cada dia, de um pouco de ti...
E menos de mim!
Deixando-me cada vez mais...
Afundar...   Abraçar...  Amar...
Suspirando cara segundo por desejar-te,
Por tocar-te!
Simplesmente entregar o que sinto!

Mais ainda...  Somos estranhos em um local vazio!
E ainda sim, posso sentir sua busca...  Seu calor...  Teu interesse...
Tu que peço por hora, é que...
Permitas que eu te abrace!
Ao menos por um breve segundo...
Apenas...
Somente uma vez!

 

by Calado

Palavras apaixonadas

 

Ontem, diante de meu enquietamento e ansiedade,
Eu me vi proferir blasfêmias contra a paixão.
Como uma fúria tamanha, e desapego pela verdade,
Pensava eu falar tais palavras com o coração!

Eu me enganava, enquanto dizia tais palavras,
Bastaram apenas, algumas notas sonoras da tua voz!
Para desfazer toda dificuldade em que me achava,
Para eu pensar diferente quanto ao que sonho de “nós”.

Eu sinceramente não tenho me reconhecido!
As atitudes que tenho tomado depois de ti, confusas.
Tem sido tão confuso isso ter acontecido,
Sem avisar, sem espera, como um dor que me perturba!

Mas ainda sim, percebi que tenho esperado...
Pude ver isso claramente ao falar com você, ouvir tua voz.
Uma clara evidencia de que eu esteja apaixonado.
Algo que sustenta a esperança de um dia existir um “nós”.

Eu bem que gostaria de apagar, esquecer...
Mas, é tão forte que meus pensamentos foi capaz de mudar!
Mas agora...  Parece que minha só pede você!
E não enxerga outra opção, se não me entregar.

by Calado

Apenas teu olhar

 

Sentimento que me invade de maneira sublime...
Suave, melodiosa, harmônica...
Ritmicamente faz meu coração por ti bater! Pulsar!

Que vem através de teus olhares, encanto silencioso...
Amoroso, apaixonante, capaz aquietar-me...
Que revela o que estás a sentir, quando olhas pra mim!

Este como o soar de várias cordas bem afinadas...
Encantadas, de som belo e rico...
Tem me mantido cativo a ti pelo que sinto, inevitável!

Mas nem mesmo sei o que sentes por mim...
Amor, paixão, mera amizade...
Tenho tentado sondar-te, mas isso eu não consigo!

Apenas posso contemplar teu sorrido e olhar...
Serenos, ofuscantes, como estrelas...
Que estão a brilhar no céu estrelado que é teu rosto!

Eu não sei se poderei te olhar do mesmo modo agora!
Apaixonado, emocionado, feliz...
Quando se trata de “nós” tudo me assombra!

É tão doloroso, estar preso a você e não te ter...
Acorrentado, amedrontado, triste...
Encontrar uma resposta é um dos meus maiores desejos!

Ter-te seria a realização de um dos maiores destes!
Amar, sonhar, ao teu lado estar...
Quem me dera. Mas, o meu futuro é tão incerto... Descuidado!

Infelizmente “querida” até hoje só sei lutar por mim...
Solitário, Abandonado, andarilho...
Foi assim que sempre fui, é difícil mudar, é difícil te encontrar!

Esse “nós” é tão inseguro quanto meu caminho para mim,
Incerto como eu não sei qual será meu fim,
Tudo que me resta...   Uma lista de duvidas!

Mas saiba que...  Eu quero muito te amar, te apaixonar!
Abraçar-te, beijar-te, ter-te d’um modo como ninguém antes!
Mas...  não sei se é possível! Nem real!

Apenas tenho o que meus olhos podem ver alguns dias!
Teu lindo sorriso, tua breve companhia...
E o encanto doce que sai de teu olhar...  Que tanto me mata e tanto me atrai!

by Calado

quarta-feira, 10 de março de 2010

Pensamentos silenciosos

 

Dentro do silencio, eu ouvi vários sons!
O de meus próprios pensamentos a falar...
Comigo, dialogar...  Questionando a mim mesmo.

Em meio ao silencio... Era como seu pudesse te ouvir!
Como se pudesse ouvir tua voz...  Doce voz!
Ou nem tão doce...Não mais para mim!

Sentimentos são como as palavras que ouço no silencio,
Despercebidamente eles tomam conta de nossa mente...
Nos hipnotizam... Escravizam... Nos prendem a correntes!

Talvez seja assim que realmente me sinto...
Sou uma alma inquieta...  Incompleta...  Falha e defeituosa!
Para o mundo, um número, para outros, apenas nada!

Preso a uma corrente de incapacidade e dor...
Fadado aos males da tristeza e desamor...
Nada mais resta ao poeta, se não sobre ele escrever!

Minha vida é como um conto as avessas,
Não se constitui de aventuras, nem final feliz!
Não te obrigo! Pois saiba que nem eu mesmo quero ler!

Estes são meus pensamentos silenciosos...
Coisas que se perdem, e eu não consigo achar!
Quando estou entre a sanidade e a insanidade.

by Calado

O Desabafar

 

São exatamente... 01:55 hs...
E...   Eu não sei bem o que estou fazendo.
Também...   Não sei direito no que penso.
Escutando os “Devaneios” da minha mente...
Pensamentos tristes...  Incoerentes...
Como eu poderia ousar?
Como eu poderia tentar?
Ao menos tua mão tocar...
Apenas não há mais coragem...
Animo...  Desejo ou força.
Só uma intensa vontade desaparecer!
Esquecer-te...  Esquecer-me...
Eu não sei se...
Foi um breve encanto...  Desejo...
Se deveras era paixão.
Daquelas que amedrontam o coração!
Mas...   Só gera mais e mais dor...
Que fardo terrível esse meu,
Não há quem possa me ajudar...
Será que o tempo deve se encarregar,
De tudo?
Vivo entrando e saindo de cirandas de roda...
Como que alguém que está andando em círculos...
Constantemente!
Eu gostaria de parar...
De dar um basta no circulo vicioso das paixões.
Se soubesse o quanto me machuca...
O quanto sofro...   Toda noite.
Queria dar um basta...
Queria simplesmente poder amar...
Eu não pedi para ser humano!
Eu apenas gostaria de dormir...
Repousar!
Agora são 02:18 hs...
E de mim mesmo, mais uma vez eu me despeço!

by Calado

Diálogo

 

- Eu definitivamente não tenho mais paciencia pra nada
Começo a acreditar...   Que há pessoas debaixo do sol...
Com fardos que são cruzes de ferro impiedosas.
E que não há como escapar desse julgo!

- E justamente dela que desisti
Essas coisas não dão certo pra mim mesmo antes de começar...
Melhor nem alimentar mais uma ferida que está se abrindo
Sendo que há muitas outras para cicatrizar!

- Eu não estou triste...  só estou "frio"
Já acostumei com isso...
A tristeza para mim tem sido talvez a razão de continuar,
Afinal gosto do que escrevo!

- Acho que definitivamente só escrevo o que sou...
E não consigo mais me imaginar sem ser assim!

Se existir alguma tristeza,
Eu gostaria de saber a causa.
Se exisir alguma paixão...
Eu gostaria de não perder a calma!

Sou apenas um menino...
Vivendo as emoções de um homem!
Com um coração frágil e despreparado,
Eu tento juntar o pedaços e seguir além!

Além para um lugar,
Que eu nunca vi e não sei onde é!
Que eu não tenho certeza de chegar...
Onde eu esperava encotrar o amor de uma mulher!

by Calado

Impossibilidade

 

Um coração acostumado,
Com as feridas que jamais cicatrizaram,
Não se incomoda com a dor,
Das que estão a se abrir!
Mesmo que... Você possa me dizer...
Que não era a intenção,
Agora eu sei, que não mais com você,
Jamais contigo poderei sorrir.

Você foi algo tão inesperado,
Coisa que deveria ter passado despercebida!
Excluída do meio dos planos...
Ou talvez nunca vir a existir.
Agora eu não mais sinto a angustia de sempre!
Que antes parecia se eternizar!
Causada pela confusão da emoção...
Que a paixão por ti me fazia experimentar!

Mas... Acho que agora se passou!
Devaneio...  Delírio de paixão de primavera.
Algo que vem e como vento vai, deveras.
Mais uma tempestade para me ferir.
Tão cedo e, porém tão oportuno,
Quero que saibas que não pude te resistir!
Teus encantos secretos e inteligentes,
Conseguiram disparar o meu coração!

Mas em fim, o que nem começou,
De toda forma agora está acabado!
Talvez vindo de mim, eu não esperasse...
Menos que isso como fim e resultado!
É a eterna impossibilidade que se apresenta,
Fadado a uma vida solitária e amarga.
Provando do sabor triste e frio da solidão,
Durante as mais belas noites de luar!

 

 

by Calado

terça-feira, 9 de março de 2010

Breve e inutil mágoa

 

Inutilmente magoado...
Sentimento de abandono...
Que toma conta de mim!

Talvez enganado com besteiras...
Meras palavras lisonjeiras,
Mas que puderam me apaixonar!

Em choque, sem teu belo e divino toque,
Como posso eu meu coração descansar?
Como poderia eu deixar de me perguntar,
Se realmente sou algo para que te importasse!

São palavras tristes...
Que nasceram em meio
A uma confusão de palavras!

É o produto de uma mágoa...
Uma raiz de amargura
Plantada no meu pobre e triste coração!

Talvez solidão seja apenas o que me aguarda,
Mas uma vez sobre minhas lágrimas deitar...
Dormir sentindo o meu soluçar...
O soluçar da tristeza e da solidão que causaste!

 

by Calado

Tristes pensamentos

 

Vestindo uma mascara de mim mesmo!
Interpretando meu próprio papel.
Pensando-me conhecer a mim e a outros,
E não sabendo nada de minha própria vida!

Como alguém pode ter a lua como sol?
Esta tem sido a minha realidade!

Iluminado pelo lado obscuro da lua...
Afundando em meu próprio lado obscuro.

Caminhando entre a insanidade e a loucura,
Na busca constante de alguém para me amar!
Contentando-me a um brilho frio, lençol de estrelas!
Solidão, medo e tristeza em meu olhar!

Poderia minha alma durante a noite descansar?
Isto tem sido o destino que tenho recebido!

Sentir o vento frio da noite me abraçar...
Sentir a dor pouco a pouco, encher tudo que de mim restou!

Esta tem sido minha vida sem amor...
Minha vida sem uma companhia...
Vivendo das poucas e mizeras alegrias,
Que fazem eu me conformar com meu viver!

by Calado

Abandonado

 

Noite escura...  Somente a luz das estrelas...
Não imaginava eu que guardaria decepção!
Algo tão simples e forte...   Que partiria meu coração.

Bem sei, que desperdiço mais uma vez minhas palavras.
Nunca pensaria que não darias valor ao que tento ser.
Apenas eu senti o frio...  Apenas eu senti a dor!

E eu escutei a noite dizer...  “Abandonado”
“Você será meu novamente esta noite”.

Há tempos eu não sentia algo assim novamente.
E pensei que seria cedo ainda para que ocorresse!
Mas a vida é tão traiçoeira...   Quanto uma faca escondida!

Eu sei que, talvez você não tenha tempo para mim.
E que eu esteja alimentando algo mais uma vez impossível!
Em meio a sinos e marchas fúnebres...   Vejo minha mente!

Mais uma vez a noite me falou...  “Acorde”
“Olhe em meus olhos e pegue minha mão!”.

Fiquei tão apavorado, vejo agora que estava despreparado!
Talvez eu deva acreditar que a vida é construída de decepções!
Eu apenas podia ler o que me dizias...   E sentir a dor de tua partida!

Pois então, me despeço. Não sei se para não mais voltar.
Deixo-te o meu adeus, é mais uma parte de meu coração que perco!
E entre pensamentos e tristes canções...  Eu senti vontade de chorar!

Então ouço a noite me dizer: “Se entregue para mim!”

E mais uma vez com o coração ferido,
Eu não sei para onde vou...
Eu não sei como reagir...
Apenas sinto essa dor,
Como uma fina navalha...
A cortar lentamente o meu coração!

by Calado

segunda-feira, 8 de março de 2010

Outra vez a dor da rejeição

 

Eu senti algo que há muito tempo não sentia!
Algo que pensei que tão cedo eu poderia sentir!
Um momento de fúria...
Uma revolta a tomar conta de meu coração!
Do momento que a mim não dedicaste atenção...
Senti que fizesse teu coração chorar!

Fez-me ouvir canções que há muito não ouvia,
Fez minha alma chorar, clamando por tua presença.
Um momento de fraqueza...
Algo que há muito eu tentei de todos esconder!
Esquecendo os traumas do passado,
Evitando novos viessem a acontecer no futuro!

Apesar da raiva que me consumia por teu abandono,
Eu me sentia apenas mais uma criança, precisando de ti!
Um momento de tristeza...
Onde eu pude ver meu coração derramar lágrimas.
Tantas estas, quanto um rio e suas muitas águas...
Rolando em meu peito por causa da minha solidão!

Visto que desprezaste minha atenção,
E as palavras que a ti proferi, perdido eu me vi!
Um momento de incapacidade...
Sem reação, inerte, em choque foi como me encontrei!
Sem chão, para dizer o que de agora em diante farei.
Talvez não me reste escolha à não ser o desistir!

Eu gostaria de alimentar a esperança que existe em mim,
Eu gostaria de saber se de agora em diante será assim.
E um momento de dúvida toma conta de mim...
Em minha mente, só sobraram questões!
Eu meu coração, somente revolta e distorções,
Eu gostaria de saber, de agora em diante...  Como será?

by Calado

Ao pensar em você

 

Nesta manhã quente,
Onde eu sinto esse calor ardente
E em meio ao terrível incomodo que sinto...
Uma canção me fez pensar em você!

Pensar em tua beleza...
Na tua inteligência...
Na tua doce voz.

Coisas em você que me chamam a atenção!
E me fazem refletir o quão pobre eu sou!

Penso na tua fragilidade e delicadeza...
Como uma rosa de intensa beleza.
Motivo que me faz escrever!
Basta apenas... Segundos de pensar em você!

Neste dia que se levantou...
Onde a luz ainda incomoda os meus olhos.
E minha mente ainda sonolenta de meu sonhar,
Pensar em você é tudo que preciso!

Pensar em tuas palavras...
No teu jeito diferente...
Em seu modo de agir...

Coisas que apenas não me chamaram atenção,
Mas... Como farol entre muitas se destacou ao olhar!

E mais uma vez vejo-me perdido,
Em meio aos meus pensamentos sobre você!
Dentro de minhas duvidas e vontade...
A intensa vontade que eu sinto de te conhecer!

by Calado

domingo, 7 de março de 2010

Pensamentos de um apaixonado

 

Ah se tu soubesses...   O quanto me fascina!
Te sentir perto de mim,
O quanto ouvir tuas palavras me ensina!
Eu tenho dado valor a cada coisa que me dizes...
Ao quanto você parece se importar.
E pensar no que estais a sentir,
Faz o meu coração de emoção palpitar!

Eu te julgo de um modo tão especial!
Tão diferente das demais... 
Igual a Ti, talvez nunca tenha visto igual.
E agora em fim, eu percebo o quão indigno eu sou!
Diante da beleza que se apresenta ante a mim!
De frente para a complexidade da tua beleza,
Encarando a inteligência de teus charmes!

Vejo me agora em um tribunal,
E o veredicto do Juiz irá me declarar: Apaixonado!
Mas uma vez pelas redes da paixão, fisgado...
Como uma caça indefesa, para teus encantos.
Fadado a ver em teu olhar e em tuas palavras,
Todas a impossibilidades e possibilidades de nós,
Tudo que podemos viver ou não a dois!

Bem sei que pensas diferente de mim!
E que percebes a mínima sombra de variação,
Quando elas acontecem em mim, quando as expresso!
E mesmo me decifrado...  Você me cativa a ti ainda mais!
Faz eu querer ir mais fundo no que sinto!
Faz eu sentir medo e coragem ao mesmo tempo!
Inerte...   Diante do que se apresenta a mim!

É bem certo que eu estou a ti algemado!
E que agora...   Nem ao menos sei se estou enganado!
Tua real intenção, eu também não sei!
E pergunto o que será de mim...   O que será?
Algo irá mudar ou não entre nós?
Pois tenho te julgado como a mais bela escultura,
Criada pelas mãos de Deus!

Por fim... Esses são pensamentos,
De alguém que está perdido de tão
apaixonado.


by Calado

Meus ultimos momentos

 

Envolto por escombros dos meus sonhos,
Uma vez derrubados pela tempestade da incredulidade.
Eu me afoguei nos meus medos...
Como que morrendo sem ar dentro da minha mente!

Eu podia ouvir os meus gritos de socorro!
Eu podia sentir as paredes desmoronando e matando...
Matando lentamente tudo que eu me tornei!
Destruindo realmente mente tudo o que um dia sonhei!

E a alegria foi se tornando em tristeza...
Desfazendo de tudo que eu tinha e sou a certeza!
Eu vi as portas de meu coração desmoronarem,
As janelas de minha alma se fechando lentamente!

Eu perdi os sentidos pouco a pouco,
E fui embriagando-me com a tristeza e a dor!
Deixando me afundar nas lágrimas que eu mesmo chorei,
Vendo entre um soluço e outro minha luz se extinguir!

Oh dor amaldiçoada...
Esperas que me renda de maneira doce e gentil!
Quebrando-me os ossos,
Com a gelidez de teus sofrimentos...
Rindo ao ouvir meu lamento...
Fazendo-me pensar que estou perdido!
Vendando meus olhos da verdadeira luz,
Colocando-me mais uma vez,
O julgo da lágrima amarga
Que como tempestade forte,
Sobre mim desaba!
Aguardando minha morte como um espetáculo,
Esperando o momento do meu..
Ultimo...  Suspiro...  Ah!


by Calado

sábado, 6 de março de 2010

Versos no vazio

 

Eu não conheço esse alguém...
Eu não ao menos se já a conheci.
Se realmente existe,
Se sabe que existo,
Eu só sei que estou esperar!
Eu sou como a maioria dos poetas...
Vivendo da tristeza que finge sentir,
Que é tão forte que passa a existir!

Eu sou assim...  Talvez sempre tenha sido!
Eu não imaginaria me tornar!
Engraçado viver a tristeza,
Que ainda não houve de se realizar!

Você me diz, que sempre estou a esperar!
Que escrevo isto para alguém.
Mas eu gostaria de te perguntar:
Se por ventura soubesses que é...
Para Ti que escrevo estas palavras?
O que eu teria como resposta?
Será que eu teria alguma?
Essas são algumas duvidas cruéis!

Mas em fim...  Esses versos no vazio ficarão!
Esperando por alguém que os possa...
Interpretar! Que possa em cima deles sonhar!
E eu... Continuarei na espera de te ver chegar!

by Calado

sexta-feira, 5 de março de 2010

NOTURNO

 

Durante a noite, o meu olhar viaja ao longe...
A lugares distantes.
Onde só minha imaginação pode ir!
Onde provavelmente...
Meu corpo jamais poderá prosseguir!

Meu olhar vaga pela escuridão da noite,
Como se procurasse algo!
Algo há muito tempo perdido!
Algo que talvez, mesmo que procurando.
Nunca tenha obtido!

Eu sinto o frio me envolver...   Eu sinto a dor...
Eu pude sentir uma vez,
A dor da traição...
A cortar, dilacerar, e fazer o que bem quis...
Com o meu sncero coração!

E como um morcego...  Assim perduro acordado pela madrugada!
Moendo todas as coisas,
Que passei durante o dia!
Arrependendo-me do que fiz!
E de não fazer o que deveria.

As estrelas são as únicas companhias que me restaram!
A luz do sol se foi... 
E então vivo eu, sob a luz da triste lua!
Luz que revela os pensamentos,
Tenebrosos pensamentos deixando minha mente nua!

Com o gélido vento em meu rosto...  E nada a me aquecer...
De tristeza em tristeza!
De decepção em decepção!
Eu sempre vivo a montar o quebra-cabeça,
Que partido uma vez, era o que chamava de coração!

Sem abrigo...   Nem ao menos as árvores podem me abrigar!
Desolado...  Abandonado... 
Talvez até por mim mesmo!
Destino a caminhar nas sombras,
Vislumbrado a luz dos lugares ermos!

Eu estou sempre em busca do que quero...
Nunca satisfeito com o que sou,
Ou com o que devo ser!
Às vezes digo que seria mais fácil,
Não ter nascido, do que viver!

Mas pretendo me conformar com a vida que tenho, com o que sou...
Como um morcego... 
Como um ser da noite por natureza!
Vivendo cada lua no céu estrelado,
Encontrando força no meio da tristeza!

Em cada noite de luar!
Em cada Céu estrelado!
Em cada rajada de vento gélido,
Desejando não ter cometido erros.
Ansiando por estar mais um dia ao teu lado!



by Calado

quarta-feira, 3 de março de 2010

Em meio a sentimentos estranhos, eu pensei...



É tudo tão novo e inesperado...
Pensava eu comigo mesmo: Meu coração está preparado!

Mas o amor e a vida são que campo de guerra!
Aprende-se a teoria, mas na prática todo mundo erra!

Isso mesmo... Pensava eu estar preparado!
Mas agora, luto para não me encontrar de coração quebrado!

Eu tento fingir força, para que você não veja minha fraqueza.
Simulo saber de tudo no mundo, para não perceber minha incerteza!

Mas apesar disso... De toda essa incerteza e desalento.
Eu espero... Sinto, e... Dou valor a cada um dos nossos momentos!

Você me pegou desarmado, com a guarda baixa, de surpresa.
Com formas e atitudes que vão contra o que há minha natureza!

E o fato é que... Eu assim mesmo desse jeito, do modo que você pode ver!
Tudo que vivi me criou assim! E não sei bem como isto eu cheguei a ser!

Meus pensamentos... Que já eram estranhos e demasiadamente tristes,
Agora passam a serem confusos e duvidarem de tudo que em mim existe.

Minhas idéias não andam mais em conjunto com meu raciocínio!
Tu, além de alegria, gera em mim um determinado fascínio!

Que me faz querer que, duas mil ou mais palavras eu possa rimar.
Unir todas elas em uma linda canção, para um dia poder te dar!

Mesmo ainda que, você não chegue a ouvir...
Isso não mudará o fato, de que ela e o que sinto vieram a existir!

Por fim... Esse registro é de pensamentos confuso, e peço que desconsidere!

by Calado

O amor do Poeta

 

O poeta não sabe amar! Nem o pode fazer.
Pois vive da espéra do amor!
Na doce espéra de ver seu sonho se realizar.
Sua palavras ele as lança...
Lança aos ventos noturnos.
Na esperança que sua amada o escute!
Na esperança que ela venha lhe amar!

Que farás de tua vida Ó poeta,
Quando o amor tiveres provado?
Quando aquela que ao teu irá coração escolher,
Tiveres encontrado?

De certo que agora tu viverás em amor!
De modo que tua palavra se perderá.
E que mais irás fazer?
Que os ventos a que te lançastes
Tua resposta trouxeram!
E agora com teu coração cheio de paixão,
Sobre que irás escrever!

Creio que escreverás de tua amada!
Sobre os beijos calorosos que tens recebido!
Caricias cheias de paixão e amor,
Que esqueces a dor que tenhas outrora sentido!

Eu bem conheço o teu coração!
Pois poeta também sou!
E também vivo a espéra da minha amada!
Minha palavras tenho lançado...
E respota alguma tenho recebido!
Acredito que nesteo mundo alma alguma pode ouvir-me
Quanto mais minha desejada.

E certo que alguns poetas não podem amar.
E se pudessem fazer, saberiam do desconhecido!
Talvez estes desaparecessem de paixão,
Esquecendo da dor que precisam ter aprendido!

by Calado

Silencio

Por várias vezes... Eu usei meu silêncio!
Usei-o para esconder o que sentia... Quer seja medo ou amor!
E em muitas situações... Ele quem me deu a sustento.
Seja quando eu precisasse de paz... Ou cura para minha dor!

Esse mesmo silêncio me remete a pensar em você!
É o silêncio que há em meu coração, que não desejo ouvir.
Prefiro o som atordoante dele pulsando diante de te ter!

Em meio ao silêncio, é que eu penso nessas frases para Ti!
Sobre longos períodos de quietude, pensar como posso te dizer!
E mesmo em meio a calmaria, percebo minha tempestade a resistir!
Então contemplando esta quietude, penso que não há mais nada a fazer!

Foi em meio ao silencio de meu coração, ao olhar a luar...
Onde percebi pela 1ª vez meu coração pensar em Ti.
Sem ao menos mesmo saber o que de mim estás a buscar!

by Calado

terça-feira, 2 de março de 2010

Estranho

 

Eu sou mais um a sofrer?
Apenas mais não-afortunado pela vida?
Apenas mais um, dos infelizes que vagam sem amor?

Eu tenho vivido da minha tristeza!
De toda a dor, melancolia e sofrimento que ela me trouxe.
Tenho escrito palavras ao ar, dito coisas que ninguém ouve!

Abandonado por um mundo insensível...
Considerado o mais pobre dos homens sem amor!
Eu sou apenas alguém que vive da própria tristeza!

Desencantado do que é o amor!
Ao mesmo tempo iludido pelas minhas próprias palavras.
É assim que eu tenho levado minha vida!

Eu talvez...  Seja apenas mais um poeta!
E talvez sem tristeza eu venha a desaparecer.
Talvez sem ela, poetas não venham a existir!

Ela tem sido minha amiga...
Embora fria e cruel, tem segurado minha mão. Razão de esperança!
E mesmo com ela ao meu lado não tenho perdido a fé e esperança.

Quão confusos são os pensamentos do poeta,
Tristeza, confiança, fé, razão...
Coisas que juntas dessa forma são tão incompatíveis quanto o amor!

É algo que ainda desejo compreender...
A arte de tirar a beleza do meio da dor e da tristeza!
Assim como não sentir dor alguma em meio ao amor!

Eu tão pequeno humano, com minha duvidas humanas...
Cavando mais fundo meu buraco de ilusão!
Onde talvez eu enterre todas as palavras que um dia proferi!

Vivo do desamor, tristeza e choro. Estranho eu sei!
Mas...   Ainda em vida acredito que pague por tudo que falei!
Até mesmo pelas dores que eu inconsciente senti!

Porque a vida é algo incerto, e não dá aviso prévio!
E só recebemos o que plantamos, já vi isso em tantos como eu!
Levanto minhas mãos ao céu. Pois daqui, tristeza e desamor algum irei levar!

by Calado

Sentimentos de “um” menino

 

Quando a lua no céu noturno aflorar,
Lembrando-me da beleza da luz do teu olhar.
E de toda a sinceridade e entendimento que existe entre nós,
Do louco desejo de ouvir tua voz...
Nas piscinas de teu olhar mergulhar...
Percebes o quanto isso me faz suspirar?!

É tão engraçado, afinidade em meio a falta de conhecimento!
Tenho a mesma sensação quando olho ao firmamento...
De estrelas adornado, como criança, sinto-me fascinado,
Encantado como pelas estrelas, que parecer estar em teus olhos.
Como algo que vejo ao longe e não posso tocar,
Mas, qual a existência é tão real, quanto o mais precioso metal!

Dize-me agora...   Que esperas tu de mim?
Sei que encanto em ti eu não joguei, e como poderia?!
Mas sinto tua proximidade de maneira desmedida,
Não prevenida...  Cheia de curiosidade e atenção!
Ao longe eu percebo o tocar de tua mão, e como não?
Pois está vindo de alguém que deseja tratar-me com carinho!

Eu também confessarei a minha curiosidade!
Diante da tua doce sinceridade, verdade seja então dita...
Você também cativou minha vista!
Vejo eu bem que, és um livro aberto, o medroso aqui sou eu!
Com medo de ler o que há em ti...   E abrir o livro que há em mim!
Por isso eço que ao meu lado estejas!

Com “um pé atrás” e “uma pulga atrás da orelha”!
De ti me aproximo amedrontado...   Por tua amizade...
Eu sei! Fui enfeitiçado de maneira desconhecida!
Mas ainda sim não desista de mim amiga querida...
Mesmo com medo... Abro para ti o livro de minha vida.
Para que possa cuidar deste medroso “menino” que sou eu!

by Calado

segunda-feira, 1 de março de 2010

Confusão

 

Eu vi alguns campos verdes por onde passei...
Também, vi o teu lindo sorriso!
Teu olhar a brilhar para mim...
Nossas almas se ligando como se fossemos um!
E assim...  Presos naquele momento...
Que pareceu eternizar um breve encontro entre nós.
Naquele momento, eu pude sentir seu coração...
Você sorria como uma criança em um mundo preto e branco.
Como uma bailarina... Você dançava a sorrir!
E a cada giro no ar...  Nossos olhares a se encontrar.
Uma afinidade que eu nunca havia sentido!
Eu pareço nervoso...  Tenso...  Inquieto...
Mas, por que não estaria?
Tua beleza me deixou inquieto...
Tuas palavras me deixaram sem equilíbrio...
Tua atitude quebrou a barreira da minha alma...
E agora... Eu só gostaria de ter-te eu meu colo...
A dormir...   Ver o repouso dos anjos sobre teu sono!
Sentir o teu calor, que hoje a lua me fez querer experimentar!
Pela primeira vez...  eu senti saudade do que não tenho.
É engraçado...   E deprimente...  Musicas fizeram lembrar, Você!
E uma sensação de tranqüilidade e inquietação...
Melancolia e esperança...
Eu não sei o que você fez comigo, mas...
A lua me lembra você! A noite lembra você!
O escuro lembra você. O claro lembra...
Eu já não sei o que pensar...
Nem o que sentir...
Perdido...  Confuso...  Louco...
Apenas falei só uma vez, e isto em mim gerou!
Confusão de tal maneira, que até de mim meu coração duvida...
Ele próprio a chamar-me de insano!
Certamente eu não sei explicar o que fazes a mim...
Mas eu espero pela troca de olhar...
Espero mais uma vez ouvir tua voz...
Descobrir...
Desvendar...
Tirar este véu que cria uma doce magia sobre ti!
Tentar nestes olhos e lábios que me fascinam...
Encontrar a minha paz!

by Calado

Solidão em 7 estrofes

 

A solidão escreveu suas palavras em meu coração!
Dizendo-me: Ela nunca voltará!
Fazendo-me acreditar que era uma ilusão,

Sem destino...  Sem carinho... Sem amparo algum!
Vagando pelo mundo, no meu rumo ao mar azul,
O qual as ondas são tão inconstantes quanto eu!

Pois de agora em diante, talvez triste me encontrarão.
Abandonado...  Apenas desejando um abraço,
E alguém que possa me confortar o coração!

Restando-me apenas a fé, esperança e o Amor.
Sendo o ultimo mais forte do que qualquer dor,
Que este mundo cruel sobre possa trazer!

Agora, pois, mesmo com tristeza em meu coração!
Deixando que minha razão se torne emoção...
Com lágrimas nos olhos de pé eu tentarei ficar!

Esperando aprender mais sobre mim,
Pra os meus próprios erros eu não possa replicar.
Sonha com aquele lindo momento, em que você disse “Sim!”.

Saiba que as flores, eu ainda tenho, elas também esperam teu retorno!
Guardo-as para ti como metal mui valioso,
Pois eu aguardarei teu retorno, dona de meu coração!

 

by Calado