Citações

- William Shakespeare

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Se foi






O meu amor se foi...
Atravessou a porta e partiu;
Eu não pude ver!
Eu somente quis correr!
Meu maior escudo...
O meu próprio orgulho,
Destruiu o momento de de dizer "Te amo!",
Fecho os olhos; suspiro;
Contemplo o passar do anos,
Tudo que se foi,
Tudo que era pra ser.
E ver...
Que meu amor se foi,
Só me lembro de um choro silencioso...
E um lamento junto a porta de saída
Eu vi!
O meu amor...
Se foi!
E deixou no vácuo o momento a que me guardei!
Tantos escudos erguidos...
Vejo em minhas mãos...
O amor perdido,
Uma lágrima,
E um beijo de "adeus"!
  
  
  
  
  
by Calado.

Esta sala vazia




Eu... Deveria procurar uma luz,
Alguma coisa no fim do túnel.
Um sinal que levasse até você.

Mas... Só encontrei estas sombras;
E os rastros de tua passagem,
Ambos me fizeram chorar, sofrer.

Em mundo de luz e trevas,
Onde vários cenários se repetem,
O teu não me foi permitido viver.

Amor, amor... Que matas-me!
Sufoca-me com a saudade,
Destrói-me com a falta de você.

Em uma sala vazia...
Um homem de coração vazio...
Pois me foi negado, ele era você!

Preso em um coração vazio,
Onde silêncios aprisionam-me
Eternamente, chamo teu nome! 
   
   
   
   
by Calado

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Prólogo do Fim



Eu... Eu ainda lembro de Ti!
De como feliz corria aos teus braços,
De como era bom ter você.


Lembro-me... Dos edifícios vazios,
Das luzes, faróis e carros,
No retorno a meu doce lar.


Noites em teus braços...
Beijos... Dias ensolarados,
E de uma vez em teu colo adormecer.


Lembro-me, de tua doce voz,
De que em meu coração era nós,
De ardentemente querer te amar.


Tão claro como o caminho,
Em que a noite, a pés, percorri sozinho,
Decretado estava o nosso fim.


  
  
  
  
by Calado

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Ele e Ela




Volto para aquele desejo,
Profundo e consumidor: Amar!
Falho, cobiçoso e egoísta,
Esse meu sentimo a aflorar.


Consumido por coragem e medo,
Persigo o que sinto sem cessar.
Conhecendo mundos além da vida,
Com lágrimas de sangue a jorrar.


Volto ao luto...
Volto a dor...
Escuridão e frio,
Ambas buscam por amor.


Te invade também o mesmo,
Esse desejo que se chama "amar".
Invade teu mundo de sol, tua vida,
Jamais tivesses pesadelos, irás chorar.


Consumida por alegria e tristeza,
Corres de meus braços, abraçar,
O frio de meu ser quer o calor de tua vida;
Esconde-se mais uma vez, o desejo de amar.


Em momentos singulares...
Ou em dias normais de calor,
Alegria e Felicidade,
Ambas também buscam o amor.
   
   
   
   
by Calado

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Camaleão



Hoje... Sinto dores!
Estas que não senti.
Apenas para mim menti,
Mas vivi sim, tais horrores.


Tremem meus lábios por amores,
Que sinto daqui partir,
Só me resta lembrar dos calores,
Hoje, deveras, estas dores senti.


Finjo amor e sinto furor;
Finjo alegria e sinto dor,
Mal eterno da melancolia.


Finjo você, me arrepio...
Finjo a perda mas quero amor,
Mal finito, esta minha agonia.


   
   
   
by Calado

Traição



Traição
De conceitos, idéias;
Uma das piores mazelas,
Para alguns, apenas traição!
Dos direitos... Deveres.
Tudo que não pode ser,
Traição...
De tua própria mente,
Sentimentos se vão facilmente,
Tão somente, infidelidade,
Seja por acaso,
Seja por maldade.
Traição, me és tão maldita,
Alimenta a mentira, a cobiça.
Dos olhos... 
Do corpo.
Trocas-te o amor,
Por um desejo tolo.
Tão desnecessário conjulgar,
Verbo de vermes.
Sente-se a morte espreitar.
Oh! Traição maligna,
Do bem pelo mal,
Dos céus pela terra,
O inferno que tu governas,
Mais puro é do que este lugar.
Onde entre muitos, apenas um, não trairá.
Já aos demais...
Gestos... Olhares... Conceitos,
Traem os outros, trairão a si mesmos!
   
   
   
by Calado