Desejas-te somente carne, não espírito.
Levando-me a um estranho prazer.
A paz... Não pudeste trazer,
Deixaste tão apenas triste conflito.
Separados por anos finitos,
Como foi agradável lhe conhecer.
Deste-me certeza do que devo ser,
Que o vulgar, em um imperdoável delito.
Passou-se então o verão,
Do modo que vieste, a deixei.
Encarceirada... Na prisão de teu engano.
Hoje agradeço em oração.
Pois, contra minha honra não pequei.
Não hei de ter caido em tão vil encanto.
by Calado
Nenhum comentário:
Postar um comentário