Vejo-o outra vez, então!
Como um forte tormento.
Novo pecado ao remido.
Vem à memória,
E enlouquece os sentidos.
Traz-me outro desalento,
E rumo perde minha história.
Tal és, como um cão!
E como do céu, alento.
Por algo a vezes temido,
Ou alegria do outrora...
Por tantos já vivido.
Verdade... És tormento!
Não sei o que és por hora.
No fim, foste remissão.
Trouxe contentamento.
Mas de novo visto,
Tantas batalhas renovas...
A guerreiros já vencidos.
Alegro-me neste lamento...
Entristece a alegre aurora!
De certo, és afirmação,
À um novo questionamento.
Inalcançável infinito.
Velho e novo estória.
Cotidiano do já ocorrido,
Presente a todo momento,
Te anseiam minhas mãos agora!
by Calado
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