Citações

- William Shakespeare

domingo, 28 de agosto de 2011

Obscuro


    
Estou encoberto por mistérios!
Tão noturnos quanto à escuridão;
E tenho visto assim...
Espero o fim do abismo em mim,
Desejando o fim de minha solidão.
Quero tua companhia, teu mistério.

Em meio a essa noite que vivo...
Eu não tenho procurado por calor.
Tenho te visto assim...
Sempre tão distante de mim,
O gélido desprezo do amor,
Vendado estou, paraliso meu extinto.

Estou entre o desejo e o desprezo,
Entre a tua e a minha vida,
Nesta noite sem fim...
Isto apenas dentro de mim;
Pois fora, contemplo tua partida.
O adeus que leva meu triste e doce anseio.

Estou tão escuro e frio como a escuridão!
Precisando da luz de minha lua,
Pois te vejo assim...
Linda e brilhante, longe de mim.
Apenas contemplo-te na vazia rua,
Em a multidão de nuvens na escuridão.
   
   
   
by Calado

sábado, 27 de agosto de 2011

Funeral


     
Pobre de Ti, apaixonado.
Sobre o qual os pés pisarão!
Neste fúnebre desejo que guardas,
Pensas gozar do amor...
Apenas estas iludindo teu coração.

Verei teu enterro...  Miserável!
Deste, muitos lembrarão!
Pela festa de tuas amadas...
Desleais, rindo de tua dor,
Morrerás, e elas festejarão!

Agora pelos vermes está acompanhado.
Diferente do palco da solidão!
Gélido e frio, mas te guardava,
Pensando gozar de paixão, amor,
Agora nem mesmo há lamentação!

Agora por fim serás enterrado...
E caminharás na escuridão!
Não haverá mais a dor já provada,
Nem mesmo ilusão de doce amor,
Apenas teu fim, o fim desta enganação! 
    
   
   
by Calado

Pensar... Pensar... Pensar...


    
Pensar...
E continuar pensando.
De uma forma quase eterna!
Tornando semi-imortal,
O amor, a paixão, o desejo,
E talvez, tudo sobre você...
Tudo que eu não sei,
Tudo que quero saber.

Pensar...
E continuar apenas pensando.
De uma forma terrível!
Tornando tudo mais difícil,
Muito mais do que deve ser.
E talvez, tudo sobre mim...
Tudo que quero contar,
Tudo que não queres saber,

Pensar...
Pensar...  Pensar... Pensar...
Na mesma coisa, em você,
Tornando-me parte do sonho.
Amor, desejo, paixão...
E talvez, tudo sobre nós...
Tudo que não acontece,
Tudo que jamais irá acontecer!
   
   
   
by Calado

Até quando?

   
Até quando partiremos nossos corações?
Gostando de quem não te gosta...
Até quando?
Até quando partirei meu coração...
Em busca de um pouco de amor,
Compreensão.

Até quando buscaremos amor?
Como buscamos o que não se encontra...
Até quando?
Sofreremos essa eterna dor...
Desejando outro ser,
Conhecemos o amor?

Até quando viveremos esta peleja?
Que nem sempre pode se fechar...
Até quando?
Até quando desejar quem a nós não deseja.
Amar e não ser amado,
Até onde vai  o que o nosso amor almeja?

Até quando eu despejarei minhas palavras,
Ao vento, enquanto busco esse realizar?
Até quando?
Sinto-me um tolo em outras palavras...
Vivendo apenas de desejo,
Sabendo que tu jamais me amarás.
   
   
   
by Calado

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Escolhas


Fico pensando...
Fiz as escolhas certas?
Ou apenas fui insistente,
Vendo o fim antes de começar?

Pois em um caminho de dor,
Não alcancei as metas,
Era apenas o insuficiente,
Nunca capaz de ninguém completar.

Então... Fico pensando...
Farei eu as escolhas certas?
Depois de tanto descontente,
De muito ver me machucar.

Pois na busca eterna de amor,
Se tu não és aquele que espera,
Não espere se esperado um dia finalmente.
Es apenas mais que está a vagar.

Fico eu aqui... Pensando...
Vendo se um dia faço a escolha certa.
Agonizando de foram impaciente,
Desejando que amor possa se realizar!



by Calado

Insegurança


Ah! Essa dúvida pavorosa,
Que me consome...
Tira-me o sono...
Atormentando minha alma.

Se ao menos... Teu amor,
Fosse-me claro...
Deixasse-me em paz...
Com a dúvida assim convivo.

Ah! Essa dor silenciosa,
Que lembra teu nome...
Que me leva ao sonho...
Colocando-me em luz alva!

Se ao menos... A paixão,
Fosse-me clara...
Ou deixasse-me em paz...
Aguentar?! Não sei se consigo.

Uma bruxa... Levou meu amor... minha coragem!
O que fazer agora...
Acho que prosseguir...
Apaixonado, pelo anjo que vejo em ti!



by Calado

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Acreditar no amor


Será que realmente existe amor?
As pessoas...
Seres humanos juram amor,
Amor eterno!
Este por sua vez, acaba!
E elas amam a outrem novamente.
Se o eterno acaba...
O amor é passageiro.
Tanto quanto as nuvens do céu!

Amor... Amor...
Será que tu existes?
Eu já jurei amor,
E eterno...
Este por sua vez passou!
Hoje amo a outrem,
Se este eterno passou...
O que é esse aqui presente?
Será eterno real ou eterno passageiro?

Eu tu?
Com certeza acredita no amor,
No mesmo o qual acredito!
Mas um eterno já houve passado?
E tu novamente amasses?
Se o eterno passou...
O que é esse presente-futuro?
Um não jurado passageiro eterno?
Ou um verdadeiro passageiro não eterno?



by Calado

Redundante



Tão diferente!
Longe de qualquer platonismo,
Ou mesmo...
Do próprio romantismo.
É o amor,
O pelo menos...
O que por este nomeamos.

Tão indiferente!
A qualquer esforço feito,
Ou até mais...
De todo e qualquer efeito.
É essa dor,
Que se espalha...
E pensamos que amamos.

Tão ingênuo!
Eu abri caminho novamente,
Desastre...
Tuas mãos me tocam der repente,
É o amor,
Ou mera paixão...
Estou confuso, será que nos amamos?



by Calado

Mentira


Mentiras... Mentiras...
Mentimos a nós mesmos,
Fazemos-nos acreditar...
Ora! Mentiras...
Que tudo que dizemos é verdade,
Palavra sustentada,
Imutável.

(Quão mentirosos somos, não?)

Apenas mentiras...
Do dia que nascemos,
Até o dia de nossa morte.

Ora... Nossa vida, uma mentira.

E que mentira!
Amamos... Odiamos...
Voltamos a amar...
Mentimos amor!
Odiamos novamente,
E voltamos a amar.
Mentimos o ódio!

Mentiras e nada mais!
Apenas pequeninos mentirosos,
Nas grandes...
E nas pequenas coisas...

Mundo contemporâneo...
As mentiras mais antigas do universo.

Aqui fala um mentiroso,
Que não cumpre promessas!

(Ora... Quão mentiroso és!)



by Calado

Maldita hora

Maldita hora...
Hora em que me apaixono,
E que também passo a odiar.

Maldita hora...
Que adentro teus olhos,
Me afogo em teu olhar.

Maldita hora...
Pois me despreza,
Melhor seria me matar.

Maldita hora...
Que penso em ti,
Esta hora de me odiar!



by Calado

domingo, 21 de agosto de 2011

Não descoberto




Espelho...
No qual reflito-me,
Meu amor,
Meus medos,
E assim... eu vou...

E assim...
Eu vou!
Me tornando minha obra,
Ou talvez ela constrói a mim,
E assim... Eu sou...

Nada mais do que eu,
Meu próprio espelho!
Meu amor...
Meus medos...
Tão inconpreensivel para mim!

Espelho...
O qual me vejo refletir,
Estando perdido,
Estando perdido,
Inconpreensivel... Não descoberto!



by Calado

Por que... Porque...


Eu realmente gostaria...
De compreender o que acontece,

Por que...

Porque meu coração estremece,
Chove por longos dias...
Chuva de melancolia!

Eu realmente gostaria...
Não sei se posso compreender,

O por que... Ou o porque...

O porquê do chorar na madrugada,
De sentir-me como noite fria...
Apenas aumento minha agonia.

Por que... Por que... Por que...

A se repetir em espiral,
Misto de dor e alegria,
Trazendo-me amor...

Minha eterna nostalgia!



by Calado