Construo um castelo após o outro.
Desfaço-os, primeiro e segundo.
Destruo, reconstruo meu mundo,
Com piche, sangue, cimento de osso.
Faço de cada dia destes tesouro.
Cada dia aqui, triste e imundo.
Cada hora e segundo preciso
Aos quais estou aqui recluso.
Mãos, calos, sem cálcio os ossos
Vão esfarelando-se no esforços
De em um novo mundo habitar.
Faço e desfaço tudo o que posso
Me submeto à tudo menos ao ócio
De poder este corpo descansar.
by Calado
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