Sem caminho!
Vagando... Vagando...
Sem rumo,
Noite à dentro,
Desapareço, sumo...
Adentro a escuridão,
De olhos que não veem o clarão.
Sem destino!
Insano... Insano...
Assumo,
Que agora já não penso.
Apodreço, durmo...
Em transe, sem exatidão,
Do estado em que meus olhos me verão.
Não sinto,
Parando... Parando...
Escuro,
Não há calor aquecendo,
Nem mesmo frio noturno...
Apenas o vazio, glutão,
Desejo de saciar sedes que jamais cessarão.
Não vivo!
Vagando... Vagando...
Mergulho,
Na natureza que vai me corroendo.
Do "ser ou não ser" este mundo,
Possuindo apenas um grão,
Busca, desejando universos em expansão.
by Calado
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