Cerro os punhos ensanguentados,
Manchas, marcas.
Feridas,
Trêmulos dentes apertados,
Quase partidos.
Do de uma guerra não vencida.
Perdida? Esquecida?
Oh! Doce querida...
Noite amada.
Apertando então a ferida,
De uma mão agora desarmada,
Desalmada,
Vejo pela janela, partindo,
Todo o valor,
O sentido...
Desta batalha desgraçada.
Por campos e campos,
Ideologias frágeis, fracas,
Não valem a vida desperdiçada.
Homens que morrem,
Pela espada,
Pela arma,
Esperando está a amada.
Cidade, filhos,
Esperança que roubada
Do ninho de amor tecido,
Oh! Doce querida...
Noite esquecida.
No sangue que escorre em minhas mãos,
Na espada que atravessa meus irmãos,
Na dor que hoje irei suportar.
Oh! Doce querida...
Boa noite,
Querida.
by Calado
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