Negro...
Como trevas densas e espessas.
Tão profano como o mal.
Este coração que apenas deseja.
Esqueço...
A humanidade mortal.
Negro...
Como criaturas vis e rasteiras.
Obscuro, ser abissal.
Uma alma que à dor permeia.
Esqueleto...
De uma vontade imortal.
Negro...
Como noite sem lua cheia.
Alegrando-me somente no final.
Extinguido até a ultima centelha...
Esvaneço!
Em meio a este solo banal.
Negro...
Fadado à maldade que me rodeia.
E à morte que me aguarda em sua nau.
Inquietude própria e alheia...
Pois desmereço,
Até as sombras, meu caminho natural.
Negro...
Sou um fantasma de bestas guerreiras.
Vontade de destruição afinal.
Ódio que corre nas veias,
Espesso...
Minha sombras, do início ao final.
by Calado
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