Ver, por dentro deste abismo pulsante,
Ver meus ossos corroídos.
Meus sonhos e desejos, perdidos,
Diante desta atmosfera sufocante.
Agora, tão somente mero farsante.
Casca vazia de um pobre menino,
Por mil erros e acertos, ressentido.
Segue um caminho de torturas enfadantes.
Alcanço então com estes olhos vacilantes,
A plenitude falha e tortuosa do destino.
Vejo tão claramente este empecilho,
Que torno-me nada em todo instante.
Logo, mais uma vez ao ar sufocante.
Vendo todo meu corpo ser corroído,
Por este maléfico poder inimigo,
De um coração negro e ameaçante.
Enganado por mentiras pedantes.
As quais desejam mais e mais corações partidos.
Olho então... Este universo de ladrão e bandido,
Onde todas são atrizes estrelantes.
by Calado
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