Ao cair da noite,
Estes passos serão
sempre os mesmos.
Solitários, vazios
e ermos,
De onde nada se
deve esperar.
Ao cair da noite,
Não há em mim
radical ou termo.
Tão somente
lamentos e medos,
Apenas razões para
chorar.
Ao cair da noite,
Meu caminho é
sempre estreito!
Apertado, às vezes
de ar rarefeito,
Comum aos lugares
por onde devo passar.
Ao cair da noite,
Nada em mim emana
respeito.
Tão somente rancor
e desprezo,
Sentido pelo que o
dia pode me dar.
Ao cair da
noite...
Eu simplesmente
desapareço.
Reconstruo-me e me
desconheço...
No ódio presente,
no amor a me faltar.
by Calado
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