Falta-me o desejo!
Lacuna, elo desfeito;
Nada para me apegar.
Resta-me a forca.
Vem! contemple agora,
O resultado de todo o medo.
O óbvio permanece em segredo,
Eco, que está a se perpetuar...
Agora vem a tona.
Sim, Ausência tola;
Dois corações, um espelho,
Meu medo, Teu segredo.
No futuro... Poderemos conversar?
E... Talvez viver o agora.
Faltou-lhe força?
Ou por ventura... desejo?
Pois empenho não vejo.
Mesmo depois de religioso confessar,
Deixaste-me de porta à fora.
Bem... Agora, que morra
Este fúnebre lampejo.
Reservo-me tão somente o desapego;
De tudo que pude esperar...
E que nada significa agora.
by Calado
Nenhum comentário:
Postar um comentário