Certa vez, em noite escura como esta;
Um sonho... Vem e me arremessa,
Para uma terra distante.
Brancos rostos, chapéus à testa.
Rubras faces, timidez expressa,
Em seres tão inconstantes.
Frieza que não se contesta,
Vinda de eterno luto... Nunca festa.
Olhares secos, profundos... Brilhantes.
Enfim, a felicidade é esta,
De mostrar o que sinto, escrever na testa;
Não esconder-me, sentimento constante.
Sobretudo preto... Esta aresta...
Com apenas o significado que resta,
De um buscar sem fim, ofegante.
Sonho que a felicidade me empresta,
Vem sobre o calor e contesta,
Com frio este sol cortante.
Abro os olhos, nada me resta;
Da janela vejo a teatral peça,
Neste lugar que não me é importante.
by Calado
Nenhum comentário:
Postar um comentário