Onde de forma tímida,
A Ti escrevi uma poesia.
Na que lembrasse aliança, anel.
Apenas relato de minha vida.
De uma momentânea e especial alegria.
Sobre um amor puro e fiel,
Sobre o rosto da flor mais linda,
De uma paixão a ser então vivida.
Segurar de mãos, girar em carrossel.
Troca de olhares, sensações vividas,
Medo, paixão, receio, companhia.
Mas como certa vez... "houve o papel"!
Pois não entregue, o tempo desgastaria.
Nunca revelando-te amada minha.
Palavras jamais ditas... Bouca infiel.
Meu coração a Ti diria,
Mas a razão julgou a palavra maldita.
Sim! Foi o apaixonado lenço de papel.
Que expressou o que sinto um dia,
Dizendo "Tu és minha alegria.".
Foi se o tempo, e como foi a mim cruel!
Negando-te o que lhe pertencia,
Carta singela, de minha paixão e alegria.
by Calado
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