Passas por mim...
E se vai, sem aviso.
Mesmo amedrontado,
Afogado em incerteza,
Ainda sim, corro o risco.
Passas por mim...
Leva o chão em que piso.
E ainda que despreparado,
Amo tua sutileza,
E ainda sim, perdido fico.
Passas por mim...
Como por todos os vivos.
Deixando fraco, adoentado.
Rendido pela surpresa,
Mas outra vez solitário eu fico.
Passas por mim...
Como flexar de um assassino.
Mata-me, deixando-me abandonado.
Descobrindo minha fatal fraqueza,
Paixão, matando-me em delírio.
by Calado
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