Estou sendo corroído!
De dentro... Para fora,
Sendo suavemente espiralado e machucado.
Por um mal criado por mim mesmo,
estou sendo destruído,
Sem esperança, sem me salvar agora.
Perco meu chão... Minha sustentação,
Fraquejam os meus pés.
Sinto que isto começa a chegar...
Ao centro do mal, coração,
Anseia me matar?
Destruir-me?
Essa pena, a morte melhor me seria...
Até mesmo a desejaria,
Do que a doença dos poetas.
Vou morrendo aos poucos,
Com uma dor que mais parece felicidade,
E não atento para estar viril maldade,
Que se faz cruel dentro de mim.
E pouco a pouco...
Desapareço... de dentro para fora,
Em um Ballet sangrento.
Corroído!
Pela ferrugem desta paixão...
Doce e amarga, cruel paixão!
by Calado
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