Talvez, tudo eu venha à odiar,
E perca-me, neste tornado: paixão.
Afundando nesta escuridão...
Sinto toda a luz querer me deixar.
Envolvidamente no triste frio,
Que mata, destrói o cardiaco pulsar.
Vejo este vil vírus vasculhar
Tudo que em mim é escuro e vazio.
Debaixo da sombra do tecido,
Recebo a pena, que merecido,
Devo eu hoje, com alma, pagar.
Deleito-me então no castigo,
E nas trevas que vem me seguindo.
Caminho... E não há como voltar.
by Calado
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