Solenemente, ergueste do abismo,
Qual anjo caído ou virtude esquecida.
Mudastes de nome, fez-se esquecida.
Adornada agora, és aurora febril.
Sua capa: lasciva. Disfarce doentio.
Tentastes fazer-me caminhar contigo,
Iludido, quase entreguei-lhe mente e vida.
Agora, de mim, és tão somente inimiga.
Provarás de minha lâmina o trágico fio.
Em minha sábia armadura, não corro risco.
Caio de joelhos! pranto, coração contrito.
Vejo a desgraça de meus irmãos e amigos,
No negro véu que tu lhes impõe à vista.
És maravilha - E praga sutil.
Por tudo e todos, encontro-me entristecido.
Demônio nosso! Temível ser maligno.
Destinado a destruir a consciência da vida.
Dos leigos e brutais és mui querida.
Vejo o teu homem: Grosseiro e débil.
Vossas damas são seres nocivos.
Louca! Tens o homem por vencido.
Ignorante, repulsa à sabedoria.
Impura, violenta, és má companhia.
Trouxeste-nos a escuridão e o frio,
E levaste o conhecer do infinito.
by Calado
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