Como em uma lente,
Vejo-te maior.
Vidro transparente.
E agora distante!
Alegre, radiante,
Eu...
A vezes triste,
Irritante!
Celeste...
Em um pranto cinzento.
Amargo.
Te odeio...
Pois não choras por mim.
Nem choras por elas.
Bronze sem fim.
Negro brilho.
Vejo carmesim!
E mil luminares atrevidos,
Piscam sem parar,
Solitários, destemidos.
Assim sou eu,
Mais um entre eles perdido.
Uma galáxia abandonada.
Uma ave de asa quebrada.
Universo em expansão!
Aguarda a irradiação,
Dos raios solares restantes,
Neste ponto do sistema.
Frio, escuro, distante....
De tantos corações.
De doces e puras canções.
De amores, de musas, paixões.
by Calado
Nenhum comentário:
Postar um comentário