I
Insistentemente dentro de mim,
O desejo de encontrar meu lar.
Anseio eterno de minha'lma,
Coisa esta, da qual jamais pude me esquivar.
No ponto cardeal errado, assim vivi;
Rodeado por muitos, e nunca me encontrar.
Houveram dias terriveis, sem paz ou calma.
Como se jamais pudesse eu me acostumar.
Lutando para que aceitassem a mim;
Sem fim, inutil fez-se por isso lutar.
Descubro, que de meu lugar longe eu estava!
E mudando, apenas me afastava, esperando chegar.
Vislumbro... A terra prometida para mim;
Ainda que, breve, pude eu então palpar,
Afinidades, coincidencias da alma,
Avalon, de ti jamais quero me apartar.
Agora, farto destes hipócritas sem fim;
De sua falta de vida, extintos animais a vagar,
Alegro-me, pois encontrei o que me falta,
Coisas que jamais terão! E não podereis comprar!
Avalon.... Agora me entrego a ti!
Estes insensiveis e imorais irei abandonar;
Regozijarei, dar-te-ei minh'alma,
A ponto de nunca mais a este retornar.
II
Ai de mim...
Sempre tão perdido;
Em meio a este mar.
Partir, em fim...
E só que me faz sentido,
Jamais irei voltar.
De vós...
Um ódio desprezivel,
Nem mereceis provar.
Pois nada houve em fim...
Amor ou parecido,
Corações de pedra.
E agora me servi...
Por meus pròprios sentidos,
Pobres coraçôes a putrefar.
III
Então, enfim, posso contemplar;
A beleza de seus mistérios.
Minha morada, meu império,
Aquilo que sempre estive a procurar.
Oh! Quão alegre posso sondar,
Tudo que hoje mais quero.
Viajar por todos os teus hemisférios,
Local este, que posso chamar de... lar.
Avalon! Se sonho, não quero acordar!
De meu coração ferido me liberto...
Para as paixões e amores que me esperam.
Tudo que um dia, apenas pude desejar.
Agora em tuas ruas a caminhar...
Os demônios que me rodeavam, ver não espero.
Da falta de paixão e sensibilidade que me cercava, me liberto,
Patético mundo de animais, Adeus, Bem aventurado irei vos deixar!
by Calado
Por meus pròprios sentidos,
Pobres coraçôes a putrefar.
III
Então, enfim, posso contemplar;
A beleza de seus mistérios.
Minha morada, meu império,
Aquilo que sempre estive a procurar.
Oh! Quão alegre posso sondar,
Tudo que hoje mais quero.
Viajar por todos os teus hemisférios,
Local este, que posso chamar de... lar.
Avalon! Se sonho, não quero acordar!
De meu coração ferido me liberto...
Para as paixões e amores que me esperam.
Tudo que um dia, apenas pude desejar.
Agora em tuas ruas a caminhar...
Os demônios que me rodeavam, ver não espero.
Da falta de paixão e sensibilidade que me cercava, me liberto,
Patético mundo de animais, Adeus, Bem aventurado irei vos deixar!
by Calado
Parabéns.. "Oh! Quão alegre posso sondar,
ResponderExcluirTudo que hoje mais quero.
Viajar por todos os teus hemisférios,
Local este, que posso chamar de... lar."
O melhor de todos.. o romantismo gótico de volta ao século XXI, obra de arte inigualável. Não é pra qualquer um não =)