Expurguei-me de medos e temores.
Do que se passou, do ainda não vivi,
E de coisas que não virão a existir;
Meu coração se abala, terremotos, tremores.
Pude ver-me em meio a horrores;
De dores que outrora senti.
Então, percebi, em fim...
Não sou capaz de perdoar traidores.
Pude ver-me, em meio a ações e reações.
Verbos que nunca ousei falar,
Pessoas, vidas, coisas que nunca irei amar,
E este é apenas um de meus corações.
Em meio a amores e desilusões...
Todos nós estamos a suspirar.
E tão sublimemente a ansiar,
Por qualquer coisa para completar nossos corações.
No fim... Se quer conseguimos aceitar,
Nossa condição nesta realidade.
Vivendo de hipocrisia, artificialidade,
Preciso desta fantasia para me libertar.
by Calado
Nenhum comentário:
Postar um comentário