No principio
era tudo sem forma...
E vazio!
Depois foi
árvore, fruto, semente,
Uma lascívia
demente;
Um ventre
arrastado ao chão.
Depois
madeira, couro e extinto,
Aquecidos ao
fogo.
E o infinito
no olhar à noite.
É o que foi
pó, fez-se primata.
Talvez uma
mentalidade ingrata.
Agora... Só
ferro, concreto e vidro.
Do
introspecto advento saindo,
Deixado que
o ritmo vá possuir...
Tua alma...
Minha alma...
Baco,
balbúrdia, bares, bacanal...
E fora da
jaula, mais um animal
Em um triste
fim de semana.
E parado de
frete ao rio...
Vê a mudança
que as águas sofreram,
Refletir o
efeito do tempo em si mesmo.
Era
árvore...
Um
guerreiro...
Agora é
onda.
E rasa...
Desejo ser
um poço sem fim.
por Francisco Calado
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