Traz-me a cama a dor noturna,
Em uma quimera de melodrama.
Mate-me a alma, perturba a chama,
Que no peito reside reclusa.
Sofro de Ti perda absurda!
Tão somente vendo da varanda
Do meu ser, que sucumbe ao drama,
Da inexplicável partida tua.
Choro a falta dos ósculos meus,
Enquanto vivo triste dor: adeus;
Ouvindo o coração clamar: "retorna!".
Pode ferir-me pequenino deus!
Pois agora vejo os medos meus...
Perco-te em sonho, acordo, aurora.
by Calado
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