Ah! Se à vejo.
Oh! Torrentes fortíssimas!
Trágico e rápido pulsar.
Encho-me então de desejo,
Por tão inocente e linda,
A qual vejo cintilar.
Oh! Estrela do infinito.
Bendito desejo.
Que vem-me como primícia,
Não podia lhe esperar.
E inocente me vejo,
No ansiar de incessante carícia,
No perfume que dela sinto exalar.
Oh! Trágico céu infinito.
Pois... Se a vejo!
O infiel coração palpita.
E do corpo deseja saltar.
Nem se quer a conheço...
A inocente e pequenina,
De finos modos e andar.
Ah! Duros fados malditos.
Oh! Não mereço...
Este suspiro que tramita,
Neste peito a desejar.
E sofro de paixão e desejo,
O corte da lâmina da agonia,
No vejo, a vida me deixar.
Oh! Espaço-tempo infinito.
by Calado
Nenhum comentário:
Postar um comentário