De relance, em um lugar lotado.
Onde a euforia e o descontrole dominam,
Tornando o coração acelerado...
Uma breve troca de palavras,
Olhares.
A significarem absolutamente nada.
E tudo...
Tão somente para mim.
De relance, meu coração viu-se encurralado.
Preso a emoções que apenas cresciam,
Deixando atônito, paralisado.
E pensar que não havia nada...
Ainda que me esforçasse,
Para que eu pudesse conquistá-la.
Inútil...
Tão somente para mim.
De relance, vi-me brevemente apaixonado.
Das pessoas que nada percebiam...
Nem mesmo seu olhos teriam notado,
Minha feição levemente pasma.
Impotente, covarde;
Podendo tão somente fitá-la,
E acima de tudo,
Tê-la tão somente para mim.
De relance, apenas mais uma no aglomerado.
Em meio tantas indo e vindo.
Dificilmente pode ter ela notado...
Que por ela meu coração disparava.
Se eu Ousasse...
Tocar sua mão rosada,
Eu, deste mundo excluso,
Tão somente para mim.
De relance, outro sentimento desperdiçado?
De paixões que já me perseguiram.
Eu, cá fico, outra vez solitário.
Enquanto ela parte, seguindo sua jornada.
Se seu nome perguntasse...
Se lhe cortejasse com ouro e prata...
Mas me calo, a vejo mudo...
Tão somente para mim.
by Calado
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