Noite a fora.
Uivo solitário para uma lua sombria.
Olhos cor e prata,
Assim como as estrelas contempladas.
E uma eterna escuridão.
Medos e desejos, agonia.
Palavras, já não restam.
Apenas este lamento uniforme e constante.
Alma que se despedaça,
Meio à luzes de tanto viventes.
Noite a fora...
Mais uma... De tantas estórias.
Senil e decrépito.
Épicos desertos, batalhas e destruição.
Empunho armas inexistentes,
Guardo virtude e honra verdadeiras.
Vitórias, incontáveis como farsas.
Traspassado pelas lâminas que eu mesmo criei.
by Calado
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