Em um sala empoeirada...
Ilumina-se um piano.
De forma tímida,
Sútil,
Alma abandonada.
Procurando uma melodia,
Uma inspiração qualquer.
Passos em direção ao nada...
A dor lhe causa engano.
Esquece de sua vida,
Inútil...
Frágil, desarmada.
Sobre que tudo que não havia,
E ainda pode se esquecer.
De um dia outrora, amada.
Uma paixão, um desânimo,
Uma confusa partida.
Difícil...
Ter que encará-la.
Esta tão injusta vida,
Quem nem sempre traz que se quer.
Nesta sala... Empoeirada,
Ilumina-se o dano.
Causado por uma querida.
Gentil...
Ainda que jamais culpada,
Causou toda esta ferida...
Este sangue pelo corpo a escorrer.
Aurora hoje apagada.
De um sentimento errante.
Hoje sem casa... Sem vida.
Instável.
Esse amor que jamais me abraça,
Essa paixão jamais correspondida,
Esse vazio que hoje venho a ser.
by Calado
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