Essa Lua...
Que inspira e assombra,
Refletindo a dor e a sombra
De uma maldição antiga,
De uma vida sofrida...
Cicatrizes e marcas que não se apagam,
Passado que me assombra e sempre o fará!
Há muito humano não sou...
Tudo que tenho é essa dor...
Dor que me ataca por falta de amor,
Maldição em mim colocada para magoar.
Triste homem de dia, lobo à noite a vagar...
Carrego a cruz que escolho para mim,
Guardando o que sobra de uma em meu coração!
E como uma história de terror...
Todo o cálice de tristeza da lua de prata,
Fúria que me encobre, que fere, que mata...
Tristeza, dor e solidão apenas a gerar.
Ciclo de morte e arrependimento,
Durante o dia a cuidar de feridas...
Que jamais deixaram de me perseguir!
E agora como noite após noite...
Voltarei ao meu pranto feroz e silencioso,
Onde atormento a alma do covarde e medroso...
Que de minhas garras procura se esconder!
Não! Não sou o lendário a quem temes...
Tenho apenas uma natureza cruel e maldosa...
D’aqueles que em pecado são concebidos!
by Calado
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