Um coração acostumado,
Com as feridas que jamais cicatrizaram,
Não se incomoda com a dor,
Das que estão a se abrir!
Mesmo que... Você possa me dizer...
Que não era a intenção,
Agora eu sei, que não mais com você,
Jamais contigo poderei sorrir.
Você foi algo tão inesperado,
Coisa que deveria ter passado despercebida!
Excluída do meio dos planos...
Ou talvez nunca vir a existir.
Agora eu não mais sinto a angustia de sempre!
Que antes parecia se eternizar!
Causada pela confusão da emoção...
Que a paixão por ti me fazia experimentar!
Mas... Acho que agora se passou!
Devaneio... Delírio de paixão de primavera.
Algo que vem e como vento vai, deveras.
Mais uma tempestade para me ferir.
Tão cedo e, porém tão oportuno,
Quero que saibas que não pude te resistir!
Teus encantos secretos e inteligentes,
Conseguiram disparar o meu coração!
Mas em fim, o que nem começou,
De toda forma agora está acabado!
Talvez vindo de mim, eu não esperasse...
Menos que isso como fim e resultado!
É a eterna impossibilidade que se apresenta,
Fadado a uma vida solitária e amarga.
Provando do sabor triste e frio da solidão,
Durante as mais belas noites de luar!
by Calado
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