Esta sala está tão vazia,
Tão solitária, cheia de ecos
E de sussurros incertos.
A presente ausência amiga.
Há muito que não é varrida,
Fria de congelar o cérebro,
Sem luzes, só pontos cegos...
Velhos papéis à luz do dia.
Tudo está desarrumado,
Sento-me no chão empoeirado,
Sofro calado a punição.
Ainda que calado, falo
Às entranhas. Perturbado!
Silêncio: Minha maldição.
por Francisco Calado
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