Busco-as toda noite,
E as encontro sempre
As mesmas contentes.
Milhares à brilhar,
Brilho que um dia foste.
Ofuscando o torpe,
Com luz estridente.
De tantas frias noites
Insônicamente...
As vejo cintilar.
E no escuro peito,
Brilha meu coração...
Brilha esta fria emoção:
Oh! lua, céu perfeito,
Desejo-os alcançar.
Este, é o dia eleito!
Para minha purgação.
Tão Escuro e tão estreito,
De doce solidão...
Via de poeira estelar.
Retratos passados...
Chegando até mim... até nós;
Desatar nossos nós,
Estou tão cansado...
No escuro à descansar.
por Francisco Calado
Nenhum comentário:
Postar um comentário